Tuesday, February 28, 2006

The Meaning of Life

Enfim entendi.

Não somos mais de que meros invólucros de RNA, trabalhando duro pela sua manutenção. O que possivelmente temos além dos vírus...é só rococó.

Vai entender o que se passa na cabeça desses RNA!

Saturday, February 18, 2006

O Preconceito está nos olhos de quem finge que não vê




Fingir que a diferença não existe não é tratá-la com igualdade, a dificuldade maior está em reconhecer a diferença e perceber que ela é irrelevante.
Toda vez que toco nesse assunto lembro de um episódio do South Park em que o Chef abre um processo contra a cidade porque a bandeira de South Park é racista. (bandeira acima).
Na escola montam então um júri simulado, pra defender os dois lados; de que a bandeira é racista e de que a bandeira não é racista. Do lado “racista” fica a Wendy e do lado “não-racista” fica o Kyle. Na hora da defesa a Wendy faz um belo discurso sobre a opressão vivida pelos negros, sobre o preconceito, sobre Martin Luther King etc etc etc. Quando chega a vez do Kyle ele diz simplesmente que o enforcamento é permitido pela lei tal em caso de crimes assim assim assado e que por isso a bandeira não tem nada de mais. Lá de trás solta a voz do Chef desesperado:
-“Kyle, não é possível que vc não veja o quanto essa bandeira é racista!!!”

O Kyle sobe de novo no palanquinho e diz, dessa vez muito nervoso:
-“ Não entendo porque essa algazarra toda, desde que a humanidade existe se matam pessoas, bichos e tudo o mais, não vejo que problema há num enforcamento!”.

Então o Chef percebe que o Kyle não via o racismo na bandeira porque ele não dava importância para as cores pintadas das pessoas, eram simplesmente algumas pessoas enforcando outra. Todos se emocionaram e foi decidido por outra versão da bandeira, uma mais multicultural, com o enforcamento...claro!

Quase todos os dias tenho que engolir comentários sobre o que eu faço ser racista e já estou de saco cheio, por isso vou me revoltar (pra variar hahhaa). To cansada desses sociais malditos que ficam dizendo na televisão que não existe diferença, tentando enrolar sabe Deus quem em nome de uma paz esdrúxula que nunca vai existir. Dizer pro povo que não há diferença entre os grupos de pessoas é no mínimo chamar todo mundo de cego. Será que eles não percebem que isso não vai funcionar, pra derrubar um conceito não adianta fingir que ele não existe, tem de mostrar que mesmo com a existência dele a inferência que alguns tiram não é correta. Existe branco e negro? SIM. São diferentes? SIM. Isso faz um deles ser melhor ou pior? NÃO, PELO AMOR DE DEUS NÃO!!!!!
Mas parece que é aí que a porca torce o rabo, não entendo a dificuldade que se tornou isso, o pior é ter que ouvir exemplos como:
“ Se vc botasse um índio na escola regular ele aprenderia igual um branco, viu só, não tem diferença!”
Porque eu ia querer botar um índio na escola regular? Porque tudo o que ele aprendeu, tudo o que os seus ancestrais levaram tanto tempo pra construir tem de ser removido por uma escola regular? Porque o que ele sabe não é tão importante quanto ler e escrever?
Somos da mesma espécie e, portanto temos mais semelhanças de que diferenças, mas quando se diz que cada ser humano é único e sua mãe te convence que vc é especial não é mentira. Somos tão diferentes que somos inconfundíveis, a partir daí é uma questão de lógica. Se somos tão iguais que formamos uma espécie e somos tão diferentes que cada ser é único...bem...os porcos tinham razão: “Todos somos iguais, mas alguns são mais iguais que os outros.”
Sem lembrar do contexto sócio-político da frase e seu impacto na ideologia, ela é a mais pura verdade. Se vc tem um irmão e este irmão casa com uma prima e vc casa com uma esquimó, a chance de os filhos dele parecerem com seus avós é MUITO maior de que as suas. É só isso, grandes famílias cruzaram entre si e produziram seres mais semelhantes dentro do grupo de que fora. A capacidade mental pode ser diferente mesmo, mas a pergunta que acompanha é...e daí? O que seria do azul se todos gostassem do vermelho?

E de tudo isso o que mais me irrita é esse discursinho ‘falso politicamente correto’ de inclusão. Com todo o respeito, vão se fuder! Pergunta pro índio o que ele queria, ser incluído ou ser deixado em paz? Meu Deus, graças a essas políticas malditas de inclusão os caras são obrigados a aprender a escrever em tupi (ou o que valha) e o pessoal ainda se acha o máximo em ensinar a língua mãe deles, “vamos manter a identidade indígena.” HELLOOO!! Tupi não se escreve!!!! Não é língua escrita seus imbecis! Daí eles enfiam na tribo, lápis, papel, professora... e fode a identidade do mesmo jeito.

Sem brincadeira, parece que esse discurso de igualdade é só mais uma maneira de acabar com a identidade, é a cartada final dos colonizadores (não necessariamente os portuga ou os americans), na tentativa de tornar-nos tão fracos que quando o golpe chegar não vai ter revolta, só aceitação por parte dos robozinhos. Tenho certeza que alguns ainda vão dizer que o que estou falando é totalmente deturpado já que eles são favoráveis a identidade cultural, mas não acham que exista diferença biológica. Bem, quem acompanha o meu blog vai saber que eu não separo essas coisas, não acho que a cultura seja algum presente divino jogado nas nossas cabeças aleatoriamente e sim um resultado de diferentes biotipos em diferentes localidades. Cada mente responde de um jeito em meios diferentes e a mesma mente responde de outro em localidades diferentes. Simples assim.



ET VIVE LA DIFFÉRENCE!!



Desculpa aos poucos que acompanham o blog, só consegui escrever agora! Beijinhos!